Sobre o projeto

Os projetos hidrossanitários,são elaborados conforme a melhor disposição técnica e econômica, conforme a distribuição dos pontos e móveis. Estes projetos seguem às Normas recomendadas da ABNT, e desenvolvidos em sistema CAD tomando como base projetos de arquitetura, estrutura, paisagismo e ar condicionado, atendendo às exigências mínimas quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos usuários.



Conto com uma equipe altamente especializada de projetistas e desenhistas com domínio completo nos softwares CAD.



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ESGOTO SANITÁRIO

A instalação predial de Esgotos tem a finalidade de encaminhar águas servidas para fins higiênicos, a lugares adequados, afastando-as da edificação, para tanto faz uso de aparelhos sanitários, tubulações e outros dispositivos, que devem realizar este trabalho de forma eficaz.
As componentes características do sistema de esgoto são muitas, dentre elas podemos destacar : desconectores e caixas, aparelhos sanitários, ramais de descarga e esgoto, tubo de queda, caixa retentora de gordura, caixa de inspeção, subcoletor e coletor predial.
Algumas considerações são feitas para que o projeto das instalações cumpram alguns deveres como : rápido escoamento dos esgotos, fáceis desobistruções, evitar vazamento escapamentos, impedir a poluição da água potável, o que se pode conseguir com a correta utilização e com o dimensionamento apropriado de tubulações, conexões, assim como os outros componentes do sistema de esgoto. Outro problema que deve ser considerado é a passagem de gases e animais para o interior da edificação, mas que é facilmente resolvido com o uso de sifão e fecho hídrico. O projeto hidráulico deve seguir algumas etapas : o planejamento, o dimensionamento, os desenhos e memorial descritivo.
A instalação do sistema de esgoto depende do tipo de edificação que o receberá. A complexidade de um projeto arquitetônico pode interferir nas definições do projeto hidráulica, assim como o contrário também ocorre, por este motivo ao se pensar algumas edificações específicas, certas particularidades devem ser consideradas:
· Escolas – localizar as componentes do sistema fora da área de uso para facilitar inspeção e manutenção. Utilizar soluções padronizadas para diminuir os custos.
· Hospitais – afastar as caixas do sistema da área de uso do ambiente também para facilitar a manutenção e inspeção e garantir as condições de assepsia.
· Estádios e Sanitários públicos – Embutir tubulações para evitar vandalismos.
· Conjuntos Habitacionais – adotar soluções padronizadas também com o motivo de redução de custos.

Outro grave condicionante arquitetônico gerado pela instalação de esgoto sanitário e nas instalações hidráulicas em geral é o ruído nas tubulações, causados por defeitos na tubulação ou mesmo pelo seu funcionamento normal, que são inevitáveis, por isso o projeto arquitetônico deve pensar maneiras de solucionar este problema. O que pode ser feito com a distribuição correta dos cômodos, utilização de materiais resistentes, nas paredes onde há tubulações embutidas e etc.

A tubulação utilizada em banheiros, principalmente a proveniente do ralo do chuveiro exigem um rebaixamento do piso, no caso de habitações multifamiliares verticais, causa a diminuição do pé direito do piso inferior. Por este motivo é desaconselhável o uso em ralos em cozinhas em residências com as características acima citadas, pois o pé direito em um ambiente de permanência, como a cozinha, não pode ser rebaixado. Já no caso das cozinhas industriais, onde a questão de assepsia é fundamental, e que por este motivo exige constantes limpezas profundas, o uso de ralo é necessário.

O destino do esgoto sanitário, deveria ser um sistema público, onde a água poluída seria tratada, evitando danos a natureza, mas como isso nem sempre acontece, algumas soluções são adotadas, para se evitar a exposição de esgoto a céu aberto. A solução mais conhecida é a fossa séptica. Esta fossa é um recipiente onde o líquido proveniente do esgoto sofre decantação, com a retirada desta parte sólida que se acomoda no fundo da fossa, a parte líquida desse esgoto, que é menos poluente, é facilmente filtrada pelo solo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O QUE É DRENAGEM???

Podemos entender como DRENAGEM o ato de eliminar o líquido indesejável de um local.

Assim, podemos entender como drenagem a inserção de dispositivos dentro do organismo humano para a retirada de líquidos que se acumulam na barriga ou algum órgão da pessoa. Da mesma forma, entendemos como drenagem a instalação de tubos e caixas por debaixo de um campo de futebol para que em dias de chuva a água seja rapidamente eliminada do gramado não chegando a formar poças que venham a atrapalhar a realização de uma partida.

Drenagem é também a instalação de caixas e tubos por debaixo de uma rua para que em dias de chuva as águas sejam rapidamente escoadas e eliminadas da superfície da rua de modo a impedir a formação de enxurradas que venham a inundar as casas ou dificultar o trânsito de pedestres ou até derrubar e arrastar pessoas.



Estudar a drenagem de um local é analisar a adequação, em tamanho e em quantidade, dos diversos componentes da drenagem, como boca de lobo, caixa de coleta, ramal coletor e galerias, que possam efetuar de modo eficiente a eliminação do líquido indesejável.

Rede de Drenagem é o conjunto formado pelos dispositivos - caixas, tubos, galerias, etc. - que promovem a drenagem das águas de um local ou de uma região.

Projeto de Drenagem é o estudo da projeção de uma situação simulada e o correto dimensionamento dos dispositivos que irão compor a Rede de Drenagem.

Este site não tem a pretenção de ensinar, mas não custa nada, você cidadão, conhecer um pouco sobre a Drenagem Urbana para saber que em muitos casos, as providências necessárias para se evitar as inundações são simples. Saiba a diferença entre bueiro e boca de lobo, veja quantas bocas de lobo deveriam ter na sua rua.

Critérios de Projeto é o conjunto medidas e limites previamente estabelecidos para o desenvolvimento do Projeto de Drenagem. Dependendo da importância econômica do local pode-se estabelecer critérios mais ou menos rígidos para a drenagem.

No caso das chuvas, um determinado Projeto de Drenagem pode levar em consideração o período de retorno na chuva em função da importância do local. Por exemplo, em um estábulo construído próximo de um rio podemos admitir que o mesmo seja inundado de vez em quando. Por que isso? Por que as obras necessárias para que o estábulo não seja nunca inundado envolveria um investimento financeiro alto que não valeria dispender num estábulo velho. Os Critérios de Projeto definem quais serão as chuvas que a drenagem devem atender e quais serão as chuvas que não serão atendidas pela drenagem.

Há também leis (federais, estaduais e municipais) obrigando os governos a realizarem obras de drenagem para dar aos moradores a segurança e a tranquilidade que merecem. Ninguém quer ser acordado na meio da madrugada por que o local está sofrendo uma inundação. Você conhece estas leis? Estas leis estão sendo obedecidas?

Por fim, entenda que não existe "cidadão de primeira" e nem "cidadão de segunda" todos são iguais e todos deveriam ser tratados da mesma forma. Se todos os habitantes de uma cidade devem ser tratados da mesma forma, então por que existem bairros com uma boa Rede de Drenagem e por que existem bairros sem nenhuma Drenagem Urbana?

Procure, na sua rua, a Boca de Lobo que é a peça principal da Rede de Drenagem.

De volta!!!

Pessoal depois de um tempo inativo no Blog estou de volta, fiz algumas pesquisas e vou disponibilizar algum material que achei interessante para nossos leitores.

Abraço a todos
O projetista

sábado, 31 de julho de 2010

Provérbio Chinês

"Tente a sua sorte! A vida é feita de oportunidades. O homem que vai mais longe é quase sempre aquele que tem mais coragem de arriscar."

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bacias Urbanas e pisos permeáveis

Nos dias de hoje as ruas respondem por cerca de 40 a 50% da cobertura impermeável nas áreas residenciais. Já os telhados, dependem do tipo de habitação (popular ou de classe média ou alta) construída no local. Em ambos os casos, esses 2 tipos de superfícies impermeáveis (além dos estacionamentos), são os que mais contribuem para as enchentes urbanas. Com elas, surgem doenças, riscos de choques elétricos e o ataque de animais peçonhentos.

Segundo a Agência Nacional de Águas - ANA, estudos relativamente recentes feitos no exterior, apresentam um novo conceito em projetos de drenagem urbana. Este modelo adota pisos permeáveis, canais abertos com margens arborizadas, reservatórios de retenção e outras técnicas, que veremos à seguir.

Os fundamentos da drenagem urbana moderna estão basicamente em não transferir os impactos à jusante, evitando a ampliação das cheias naturais, recuperar os corpos hídricos, buscando o reequilibro dos ciclos naturais (hidrológicos, biológicos e ecológicos) e considerar a bacia hidrográfica como unidade espacial de ação.

As medidas de controle de inundações podem ser classificadas em estruturais, quando o homem modifica o rio: obras hidráulicas, como barragens, diques e canalização; e em não estruturais, quando o homem convive com o rio: zoneamento de áreas de inundação, sistema de alerta ligado à defesa civil e seguros. No Brasil, não existe nenhum programa sistemático de controle de enchentes que envolva seus diferentes aspectos. O que se observam são ações isoladas por parte de algumas cidades.

Em Porto Alegre o DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) através do decreto municipal nº. 15.371 limita a vazão de água da chuva. Isso tem acarretado em gastos exorbitantes com tanques de detenção, e é claro este são repassados para os compradores do imóvel. Seu volume é calculado através da área impermeabilizada do terreno. Uma boa dica para pelo menos, diminuir este volume, é usar pisos permeáveis ou semipermeáveis, tornando a área impermeabilizada a ser calculada para a bacia de detenção menor. Fabricantes como a Plastfloor, Braston são uma boa alternativa em pisos 100% permeáveis, que ainda dão certa flexibilidade para criar desenhos e arranjos no piso dando liberdade para o arquiteto criar um bom paisagismo.

A bacia de detenção é, projetada para armazenar temporariamente o volume das enxurradas e liberá-lo lentamente, a fim de reduzir a descarga de pico à jusante, dispõe de estruturas hidráulicas de esgotamento.

Já foi dito acima que as rodovias e estacionamentos perfazem até 70% das áreas impermeáveis nas cidades. Uma solução viável para esse problema, são os pisos em terra (areia grossa lavada), cascalho, grama, perfil com materiais drenantes (com geotêxteis, inclusive, para evitar a colmatação) ou com blocos permeáveis de cerâmica ou concreto, com furos para a penetração da água.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como esconder máquinas externas de ar condicionado

Os aparelhos de ar condicionado tipo split, como o prório nome já diz, são divididos em duas máquinas separadas:

- a evaporadora, que fica dentro dos ambientes e é silenciosa;
- a condensadora, onde fica o compressor que é a parte barulhenta. Esta fica do lado de fora, soltando ar quente que rouba do ambiente. É a chamada unidade externa.



O desafio passa a ser como escondê-las.

Idéias como painéis de bambu, de ripas de madeira ou plantas têm sido muito usadas com essa finalidade. Também grandes vasos, ou jardineiras floridas, são boas soluções, desde que não impeçam a livre circulação no ar condicionado e comprometam o seu bom funcionamento.

Vejam algumas idéias!





quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amostra de Graficação



Este é um exemplo da graficação de nossos projetos com previsão de recolhimento sanitário, pluvial e drenagem.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dicas para novos projetos de uma obra

Para quem não está habituado com obra é importante saber que dentro de um projeto de arquitetura existem muitos outros projetos específicos.

Estes complementam a construção e quando se trata de obras residenciais existem diversos projetos como hidráulica, elétrica, estrutura, ar condicionado, automação, CFTV (câmeras de segurança), sistemas de alarme que são necessários saber diversos detalhes.



O projeto estrutural pode indicar a necessidade de um pilar, exatamente por onde o projeto de hidráulica indica uma prumada de esgoto, e exatamente onde o projeto de arquitetura previa uma janela ou o projeto de ar condicionado pode indicar a passagem de um duto exatamente onde havia sido planejada a instalação de uma luminária ou caixa de som embutida, e onde a altura do forro previsto não é suficiente. Existem vários exemplos e interferências desse tipo aparecem o tempo todo. Por isso é melhor que se tenha todos os projetos prontos e compatibilizados antes do inicio da obra para que não haja contratempos e adaptações mal feitas durante a execução.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

NORMAS

Nossos projetos atendem rigorosamente a norma brasileira e normas municipais estabelecidas para projetos de instalações.

NBR 5626.1998 - Instalação predial de água fria
NBR 7198 - Agua Quente
NBR 8160 Esgoto Sanitário
NBR 13969-97 Tanques Sépticos
NBR 10844 Instalações Pluviais

segunda-feira, 5 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

PROJETO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Este projeto garante desde o bom escoamento das águas pluviais (de chuva), que pode causar sérios riscos à obra, até a correta pressão da água nas torneiras e demais pontos da casa.

Além de garantir o bom funcionamento do sistema, o projeto mapeia todo encanamento da obra e todos os "pontos de água" são indicados em projeto evitando assim mudanças futuras, mudanças essas que geralmente aparecem quando a casa já está rebocada, pintada ou até habitada.

Um bom projeto gera economia e otimização das tubulações pois evita o super dimensionamento.

O projetista geralmente se reúne com os futuros ocupantes do imóvel para definir a localização dos pontos necessários, de acordo com a necessidade de cada um.

Problemas mais comuns: Entupimentos, acúmulo de areia nas tubulações de águas pluviais, espuma saindo pelos ralos, inclinação incorreta, mal cheiro, pouca pressão de água nas torneiras, vazamento/goteiras provenientes das calhas e corrosão da tubulação de esgoto.