Sobre o projeto

Os projetos hidrossanitários,são elaborados conforme a melhor disposição técnica e econômica, conforme a distribuição dos pontos e móveis. Estes projetos seguem às Normas recomendadas da ABNT, e desenvolvidos em sistema CAD tomando como base projetos de arquitetura, estrutura, paisagismo e ar condicionado, atendendo às exigências mínimas quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos usuários.



Conto com uma equipe altamente especializada de projetistas e desenhistas com domínio completo nos softwares CAD.



sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bacias Urbanas e pisos permeáveis

Nos dias de hoje as ruas respondem por cerca de 40 a 50% da cobertura impermeável nas áreas residenciais. Já os telhados, dependem do tipo de habitação (popular ou de classe média ou alta) construída no local. Em ambos os casos, esses 2 tipos de superfícies impermeáveis (além dos estacionamentos), são os que mais contribuem para as enchentes urbanas. Com elas, surgem doenças, riscos de choques elétricos e o ataque de animais peçonhentos.

Segundo a Agência Nacional de Águas - ANA, estudos relativamente recentes feitos no exterior, apresentam um novo conceito em projetos de drenagem urbana. Este modelo adota pisos permeáveis, canais abertos com margens arborizadas, reservatórios de retenção e outras técnicas, que veremos à seguir.

Os fundamentos da drenagem urbana moderna estão basicamente em não transferir os impactos à jusante, evitando a ampliação das cheias naturais, recuperar os corpos hídricos, buscando o reequilibro dos ciclos naturais (hidrológicos, biológicos e ecológicos) e considerar a bacia hidrográfica como unidade espacial de ação.

As medidas de controle de inundações podem ser classificadas em estruturais, quando o homem modifica o rio: obras hidráulicas, como barragens, diques e canalização; e em não estruturais, quando o homem convive com o rio: zoneamento de áreas de inundação, sistema de alerta ligado à defesa civil e seguros. No Brasil, não existe nenhum programa sistemático de controle de enchentes que envolva seus diferentes aspectos. O que se observam são ações isoladas por parte de algumas cidades.

Em Porto Alegre o DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) através do decreto municipal nº. 15.371 limita a vazão de água da chuva. Isso tem acarretado em gastos exorbitantes com tanques de detenção, e é claro este são repassados para os compradores do imóvel. Seu volume é calculado através da área impermeabilizada do terreno. Uma boa dica para pelo menos, diminuir este volume, é usar pisos permeáveis ou semipermeáveis, tornando a área impermeabilizada a ser calculada para a bacia de detenção menor. Fabricantes como a Plastfloor, Braston são uma boa alternativa em pisos 100% permeáveis, que ainda dão certa flexibilidade para criar desenhos e arranjos no piso dando liberdade para o arquiteto criar um bom paisagismo.

A bacia de detenção é, projetada para armazenar temporariamente o volume das enxurradas e liberá-lo lentamente, a fim de reduzir a descarga de pico à jusante, dispõe de estruturas hidráulicas de esgotamento.

Já foi dito acima que as rodovias e estacionamentos perfazem até 70% das áreas impermeáveis nas cidades. Uma solução viável para esse problema, são os pisos em terra (areia grossa lavada), cascalho, grama, perfil com materiais drenantes (com geotêxteis, inclusive, para evitar a colmatação) ou com blocos permeáveis de cerâmica ou concreto, com furos para a penetração da água.

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